Sabe aquele momento em que a gente estuda meses, às vezes anos, sonhando com a aprovação em um concurso? Tudo parece estar indo bem. A gente faz simulado, decora artigo de lei, resolve centenas de questões. E aí vem aquela parte da prova que não tem gabarito: a famigerada prova subjetiva.
É nessa hora que muita gente boa acaba ficando pelo caminho. Não por falta de estudo, mas por coisas simples, básicas mesmo. E isso dói. Dói porque parece injusto. Dói porque a gente pensa: “Como assim eu caí logo aí?”. Mas acontece, e acontece com muita gente.
A prova subjetiva, como o próprio nome diz, é aquela parte do concurso em que o candidato precisa escrever com as próprias palavras. Nada de marcar bolinha, nada de chute. Aqui, o que conta é o raciocínio, a clareza de ideias, a organização do texto. Muitas vezes, aparece como uma redação, uma questão discursiva ou até mesmo um parecer ou peça técnica, dependendo do cargo.
E por que ela é tão difícil? Porque ela exige que você se expresse bem. E isso não tem a ver só com estudar. Tem a ver com leitura, com prática, com calma na hora da prova. Às vezes, o problema nem é o conteúdo. É o jeito de apresentar o que você sabe.
Aqui está o ponto mais cruel da prova subjetiva: os erros mais comuns não são sobre temas complicados. São coisas que qualquer um poderia evitar — se soubesse como.
Imagina que o tema da redação é “a importância da vacinação em massa”. A pessoa começa a escrever sobre doenças no geral, depois fala da pandemia, do SUS, e no fim… nada sobre vacinação em massa. Isso se chama fuga do tema, e é um erro grave. Mesmo que o texto esteja bem escrito, pode ser zerado.
É como estar num bate-papo e alguém muda de assunto do nada. Fica sem sentido, né?
Outro erro básico é esquecer que um texto precisa ter começo, meio e fim. Tem gente que vai escrevendo como se estivesse desabafando num grupo do WhatsApp. Escreve tudo junto, sem parágrafo, sem lógica. A banca quer ver organização. Um texto mal estruturado mostra que o candidato não sabe nem por onde começar.
Tem quem ache que escrever difícil é sinônimo de inteligência. Aí enche o texto de palavras rebuscadas, termos que ninguém usa, frases longas demais. Só que isso complica a leitura. E o examinador não tem tempo a perder tentando entender o que você quis dizer. Melhor ser claro e direto.
Aqui o bicho pega. Muita gente boa escorrega no português. E nem precisa ser erro gravíssimo, viu? Às vezes, é um acento, um plural, um verbo no tempo errado. São pequenos deslizes que, somados, vão tirando pontos preciosos.
Você já tentou correr uma maratona sem treinar? Pois escrever bem também exige treino. Quem não pratica, chega na prova e trava. Fica inseguro, esquece como começar, perde tempo. A escrita é como um músculo: quanto mais você exercita, melhor fica.
A boa notícia é que todos esses problemas têm solução. Com algumas atitudes simples, dá pra virar o jogo e mandar bem na prova subjetiva.
Sim, ler ajuda — e muito. E não precisa ser só livro difícil, não. Pode ser notícia, revista, texto de blog. O importante é acostumar os olhos e o cérebro com a forma certa de escrever. Quem lê bastante, escreve melhor.
Reserve um tempinho na sua rotina para escrever. Pegue temas de concursos anteriores, cronômetro na mão, e escreva. Depois, releia. Veja o que pode melhorar. Se puder, peça pra alguém corrigir. Pode ser um professor, um amigo, alguém de confiança.
Na hora da verdade, o nervosismo pesa. Por isso, simular a prova ajuda muito. Sente, escreva como se estivesse no dia do concurso, com limite de tempo e tudo. Assim, você treina seu cérebro pra manter a calma e focar no que importa.
Escreva como você fala — com cuidado, claro. Não precisa inventar moda. Pense que está explicando para alguém da sua família. Use palavras simples, organize as ideias e vá direto ao ponto.
Não precisa decorar regras complicadas. Foque no que mais cai: acentuação, concordância, uso da vírgula. Isso já evita muita dor de cabeça.
É verdade que ela derruba muita gente, mas também é uma grande oportunidade. É onde você pode mostrar seu jeito de pensar, sua clareza, seu diferencial. É a parte da prova que depende menos de decorar e mais de mostrar quem você é como candidato.
E sabe do que mais? Dá pra virar esse jogo. Com treino, paciência e um pouco de carinho com as palavras, dá pra escrever bem e garantir uma nota que vai fazer a diferença na classificação.
Muita gente já perdeu vaga por causa da prova subjetiva. Mas muita gente também já venceu por causa dela. Depende de como você vai encarar esse desafio.
Se você chegou até aqui, é porque está levando a sério sua preparação. E isso já te coloca na frente de muita gente. Agora é hora de praticar, escrever, melhorar. A vaga pode ser sua — e a prova subjetiva, em vez de um obstáculo, pode ser seu trampolim.
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